terça-feira, 20 de outubro de 2009

Um minuto de silêncio para Marchal Samora Machel e acompanhantes



O PRESIDENTE Armando Guebuza disse ontem em Chimoio, província de Manica, que o ex-Chefe de Estado moçambicano, Samora Machel, perecido em Mbuzine, na África do Sul, a 19 de Outubro de 1986, foi vítima do regime do “apartheid”. Maputo, Terça-Feira, 20 de Outubro de 2009:: Notícias

Guebuza, que falava por ocasião dos 23 anos do fatídico acontecimento, rendeu também homenagem aos acompanhantes que pereceram na tragédia, tendo sido observado um minuto de silêncio em memória das vítimas. Machel morreu num acidente aéreo quando voltava de Mbala, na Zâmbia, em mais uma missão de busca de paz para o país e para a região austral.

Aos padrões da UNESCO: Moçambique adequa perfil do graduado universitário

MOÇAMBIQUE está a caminhar para a adequação do perfil dos seus graduados do ensino superior aos padrões definidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) e pela Associação das Universidades Africanas, por forma a assegurar o reconhecimento das suas habilidades e competências profissionais no mercado externo.

Segundo Firmino Mucavele, director do Gabinete para a Reforma Académica e Integração Regional (GRAIR) na Universidade Eduardo Mondlane (UEM), a nível desta instituição o processo iniciou em Agosto de 2008, com a aprovação de um novo currículo no quadro da implementação do respectivo Plano Estratégico.
Desde então e ligado a este exercício, o GRAIR tem vindo a promover uma série de iniciativas visando disseminar a causa nas diversas unidades de ensino daquela universidade, um exercício que ontem atingiu a faculdade de Medicina, com o lançamento de um curso sobre estratégia de ensino baseado no estudante (PBL). Rafique Mamudo, director daquela Faculdade, explica que a ideia é levar os docentes e estudantes de medicina a interessar-se pelo debate sobre a reforma curricular em curso na UEM, ao mesmo tempo que se colhem as sensibilidades visando enriquecer a discussão.

O professor Firmino Mucavele, que ontem proferiu uma comunicação sobre o processo de Bolonha, explicou ao “Notícias” que em Fevereiro deste ano, todas as faculdades da UEM receberam instruções no sentido de definir os perfis para os seus graduados, como ponto de partida para um processo que deverá culminar com a elaboração de um qualificador profissional que identifique os graduados moçambicanos à luz dos padrões definidos pela UNESCO.

Segundo a nossa fonte, há um padrão em termos de competências profissionais definido pela UNESCO que Moçambique terá de observar se quiser que os seus graduados tenham aceitação internacional.

“A avaliação da UNESCO é feita com base no perfil que nós teremos que estabelecer, na comparação com o perfil e competência de graduados de outras universidades e num estudo centrado numa amostra indicada em graduados de universidades à sua escolha”, explica.

Segundo a fonte, o perfil do graduado deverá indicar claramente o que é que ele é capaz de fazer depois de concluir o 1º, 2º ou 3º ciclo de formação universitária, conforme o currículo em vigor na UEM, a sua competência em termos de saber fazer, maneira de ser e de estar, além da sua atitude em relação ao trabalho e ao mundo à sua volta.

A reforma curricular na UEM vem suscitando debates a nível das diversas unidades de ensino daquela instituição de ensino, com destaque para a Faculdade de Medicina, onde várias correntes de opinião questionam a qualidade dos quadros que serão formados ao abrigo do novo currículo de formação.

fonte: jornal Notícias - Maputo, Terça-Feira, 20 de Outubro de 2009::

Escola Superior de Ciências Marinhas e Costeiras de Quelimane, na província da Zambézia, aposta na modernização das suas infra-estruturas

Zambézia : Escola de Ciências Marinhas pelo aumento da capacidade 16/10/2009

A Escola Superior de Ciências Marinhas e Costeiras de Quelimane, na província da Zambézia, aposta na modernização das suas infra-estruturas como forma de aumentar a sua capacidade de ingresso, que nos últimos tempos tem estado a ser procurado por estudantes de vários quadrantes do país.

Pertencente à Universidade Eduardo Mondlane (UEM), aquela instituição de Ensino Superior lecciona há quatro anos, tendo recentemente graduado os primeiros licenciados em Biologia Marinha e Oceanografia, num total de 38 formandos.

A sua capacidade, segundo a direcção, está abaixo de uma centena de estudantes, situação que é relacionada à falta de infra-estruturas para acolhimento dos formandos, uma vez que o estabelecimento funciona com poucas salas de aulas nas mesmas instalações, onde há quatro anos iniciou as suas actividades.

Este cenário também está a verificar-se no que diz respeito ao internamento dos estudantes, pois a actual capacidade não permite que mais pessoas tenham acomodação. Tentando contornar esta situação, alguns cursantes vêem-se obrigados a arrendar as suas casas nas proximidades da escola.

O mesmo, segundo ainda a direcção da escola, almeja-se quanto às instituições onde os alunos devem realizar as suas aulas práticas, embora tenha-se registado um número considerável de entidades que se mostraram abertas para acolher estagiários.

Os 38 técnicos com formação superior nas áreas de Biologia Marinha e Oceanografia, cursos direccionados para o estudo do mar e da costa, trabalharam em diversos distritos das províncias de Cabo Delgado, Gaza, Inhambane, Nampula, Tete, Sofala e Zambézia, desde escolas, laboratórios, nas comunidades e em diversas embarcações de pesca, de guerra e de pesquisa científica nacionais e estrangeiros.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

ESTUDANTES DA UEM VISITAM UNIVERSIDADE DE PRETORIA




De 15 a 19 de Outubro de 2009, os estudantes da UEM, representados pela Direcção Geral da AEU, Núcleos de Estudantes e Comissão de Moradores e na companhia de Vice-Reitor Académico da UEM, visitam a Universidade de Pretoria em retribuição da visita que os estudantes dessa ultima universidade fizeram a UEM em Junho passado.
A AEU-UEM, respondendo o convite por eles formulado, leva como pano de fundo para essa viagem assuntos como fortalecimento da parceria entre essas duas universidades ao nível da Africa Austral, tendo em conta o acelerado crítico do processo de integração regional; formas e métodos de implementação do novo currículo na UEM (seus ganho e constrangimentos);
Pretende se ainda com essa visita se inteirar das formas que a associação de estudantes local usa para gerir conflitos de interesses entre os estudantes e a reitoria, entre os estudantes e os caminhos para uma coexistência pacífica na universidade; pretende se também trocar experiência ao nível institucional para os órgãos da AEU e ao nível pedagógico.