sábado, 30 de janeiro de 2010

BCI TRAS TECNOLOGIAS DE INFORMACAO MAIS PROXIMO DOS ESTUDANTES








O Banco Comercial e de Investimentos (BCI) acaba de lançar um programa destinado a facilitar a aquisição das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s) para os estudantes e docentes universitários.


Denominado “e-Moçambique”, o programa permite aos interessados pagarem a prestações os equipamentos disponibilizados, nomeadamente um computador, um telefone e um Modem 3G (para internet), todos protegidos pelo seguro. Os estudantes e professores que aderirem ao programa têm duas opções. A primeira, a mais barata, permite o pagamento de 999,00 meticais por mês durante 27 meses para a aquisição de um computador portátil Acer Aspire One A250. No caso de um Toshiba L 500, segunda opção, a prestação mensal durante 24 meses é de 1.498 meticais. O valor total a pagar é de 21.284, meticais pela aquisição do Acer e 28.790,00 meticais pelo Toshiba, o que representa uma taxa de 23,5 e 24,8 porcento, respectivamente. O objectivo desta iniciativa, lançada quinta-feira, em Maputo, é proporcionar aos jovens moçambicanos o acesso ao mundo digital em condições especialmente favoráveis, segundo refere a AIM.

FONTE: Jornal Notícias -Maputo, Sábado, 30 de Janeiro de 2010.

O Presidente da AEU-UEM, Jobe Fazenda disse na altura que esse representava um sinal positivo avançado pelo sector privado e principalmente a banca, em que representa um verdadeiro investimento (apesar de ser uma linha de credito) para a formação dos quadros nacionais para fazerem face aos problemas que o Pais enfrenta no seu desenvolvimento. Porque segundo a nossa fonte os africanos já perceberam que o domínio das tecnologias de informação e comunicação é um condição necessária para erradicar a pobreza e assimetria de informação, ate porque será o epicentro de discussão do 14ª Cimeira da União Africana (UA) em Addis Abeba, que será realizada no dia 31 de Janeiro de 2010 (para mais detalhes da cimeira visite http://www.jornalnoticias.co.mz/pls/notimz2/getxml/pt/contentx/960976 ).
Dai que sugerimos que mais instituições abracem essa iniciativa do BCI, apelo Luis Jobe Fazenda.

sábado, 16 de janeiro de 2010

NOVO DE GOVERNO DE MOCAMBIQUE (2010-2014)


PRESIDENTE DA REPÚBLICA NOMEIA MINISTROS E VICE MINISTROS

O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, nomeou sexta-feira através de despachos presidenciais separados os ministros e os respectivos vice-ministros que compõem o novo governo.
Assim segue o grupo dos MINISTRO:

Primeiro Ministro: AIRES BONIFÁCIO BAPTISTA ALI

1. Ministro do Interior: José Pacheco;
2. Ministro das Finanças: Manuel Chang;
3. Ministro da Planificação e Desenvolvimento: Aiuba Cuereneia;
4. Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação: Aldemiro Balói;
5. Ministro da Defesa Nacional: Filipe Nyussi;
6. Ministra da Coordenação da Acção Ambiental: Alcinda Abreu;
7. Ministro na Presidência para Assuntos Sociais: Feliciano Gundana;
8. Ministros das Obras Públicas e Habitação: Cadmiel Muthemba;
9. Ministra dos Recursos Minerais: Esperança Bias;
10. Ministro da Saúde: Paulo Ivo Garrido;
11. Ministro na Presidência para Assuntos da Casa Civil: António Sumbana;
12. Ministra da Administração Estatal: Carmelita Namashulua;
13. Ministro do Turismo: Fernando Sumbana;
14. Ministro da Indústria e Comércio: António Fernando;
15. Ministro da Energia: Salvador Namburete;
16. Ministro da Ciência e Tecnologia: Venâncio Massingue;
17. Ministra do Trabalho: Helena Taipo;
18. Ministro da Agricultura: Soares Nhaca;
19. Ministra da Função Pública: Vitória Diogo;
20. Ministro dos Transportes e Comunicações: Paulo Zucula;
21. Ministra da Justiça: Benvinda Levy;
22. Ministro para Assuntos Parlamentares, Autárquicos e das Assembleias Provinciais: Adelaide Amurane;
23. Ministro da Educação: Zeferino Martins;
24. Ministro das Pescas: Victor Borges;
25. Ministro da Cultura: Armando Artur;
26. Ministra da Mulher e Acção Social: Iolanda Cintura;
27. Ministro dos Combatentes: Mateus Kida;
28. Ministro da Juventude e Desportos: Pedrito Caetano.


Através do mesmo despacho o estadista moçambicano indicou para os cargos de vice-ministros os seguintes quadros:

José Mandra Vice-Ministro do Interior; das Finanças Pedro Couto; Maria José Lucas Vice-Ministra da Planificação; Henrique Banze e Eduardo Koloma dos Negócios Estrangeiros e Cooperação; Agostinho Mondlane da Defesa Nacional; Ana Paulo Samo Gudo Chichava Coordenação para Acção Ambiental; Carvalho Muária Obras Públicas e Habitação; Abdul Razak Recursos Minerais;

José Tsambe Administração Estatal; Rosário Mualeia do Turismo; Kenneth Marizane Indústria e Comércio; Jaime Himide da Energia; António Limbau da Agricultura; Adurremane Lino de Almeida da Função Pública; Alberto Nkutumula da Justiça; Arlindo Chilundu, Augusto Luís e Leda Hugo da Educação; Gabriel Muthisse das Pescas; Virgílio Mateus da Mulher e Acção Social; Marcelino Liphola dos Combatentes; Carlos de Sousa da Juventude e Desportos.

Entre as grandes mudanças operadas por Armando Guebuza destaca-se Aires Ali, que até a data da sua exoneração desempenhava as funções de Ministro da Educação e Cultura (ora extinto).

Feliciano Gundana passou do extinto Ministério para os Assuntos para Antigos Combatentes, para Ministro na Presidência para Assuntos Sociais. Cadmiel Muthemba passou de Ministro das Pescas para Ministro de Obras Publicas e Habitação; Carmelita Namashulua Ministra da Administração Estatal passou de Vice – Ministra para Ministra no mesmo pelouro;

Adelaide Amurane passa a dirigir o recém-criado Ministério para Assuntos Parlamentares, Autárquicos e das Assembleias Provinciais.

Victor Borges, antigo vice Ministro das Pescas, subiu para Ministro no mesmo Ministério.

Zeferino Martins passa a dirigir o Ministério da Educação, enquanto que Armando Artur passa a dirigir o recém-criado Ministério da Cultura.

Com relação ao Ministério Mulher e Acção Social, que era até então dirigido por Virgília Matabele, Guebuza indicou Iolanda Cintura.

O recém-criado Ministério dos Combatentes será dirigido por Mateus Kida.

O Ministério de Juventude e Desportos passa a ser dirigido por Pedrito Caetano em substituição de Fernando Sumbana Júnior, que exercia cumulativamente com o Ministério do Turismo, na sequência da saída de David Simango para ocupar o cargo de edil da cidade de Maputo, capital moçambicana.


Fonte: Radio Mocambique http://www.rm.co.mz/

NOVOS GOVERNADORES PARA AS 11 PROVÍNCIAS MOÇAMBICANAS



O PRESIDENTE GUEBUZA NOMEIA NOVOS GOVERNADORES PARA AS 11 PROVÍNCIAS MOÇAMBICANAS, no dia 16 de Jnaeiro de 2010, três dias após a sua tomada de posse.
Armando Guebuza, nomeou Sexta-feira, através de despachos presidenciais separados os governadores provinciais para as 11 províncias do país.

Abaixo segue a lista dos novos governadores (2010 -2014)

1. Cidade de Maputo: Lucília Hama em substituição de Rosa da Silva;
2. Província de Maputo: Maria Jonas em substituição de Telmina Pereira (Deputada)
3. Província de Inhambane: Agostinho Trinta em substituição de Itai Meque (Governador da Zambézia);
4. Província de Gaza: Raimundo Diomba, manteve no cargo e na mesma Província.
5. Província de Sofala: Maurício Vieira Jacob em substituição de Alberto Vaquina (Governador de Tete)
6. Província de Manica: Ana Comoane em substituição de Maurício Vieira Jacob (Governador de Sofala)
7. Província de Tete: Alberto Vaquina em substituição de Ildefonso Mwanantata.
8. Província da Zambézia: Itai Meque em substituição de Carvalho Muaria (Vice-Ministro de Obras Publicas e Habitação).
9. Província de Nampula: Felismino Tocoli, manteve no cargo e na mesma Província.
10. Província de Cabo Delagado: Eliseu Machava manteve no cargo e na mesma Província
11. Província de Niassa: David Ngoane Marizane em substituição de Arnaldo Bimbe.

fonte: Site oficial da Presidência da Republica - http://www.presidencia.gov.mz/

PRESIDENTE DA REPÚBLICA EXTINGUE E CRIA MINISTÉRIOS E CARGOS

Aspectos do novo Governo de Guebuza.

O Presidente da República Armando Emílio Guebuza, extinguiu os seguintes Ministérios:

• Educação e Cultura;
• Assuntos dos Antigos Combatentes.

Pelo mesmo diploma legal criou os seguintes Ministérios:
• da Educação;
• da Cultura;
• dos Combatentes.

Foram ainda extintos os cargos de:
• Ministro na Presidência para os Assuntos Diplomáticos;
• Ministro na Presidência para os Assuntos Parlamentares.

E foram criados os cargos de:
• Ministro na Presidência para os Assuntos Sociais;
• Ministro na Presidência para os Assuntos Parlamentares, Autárquicos e das Assembleias Provinciais.

fonte: Site oficial da Presidência da Republica - http://www.presidencia.gov.mz/

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

TOU POSSE NO DIA 14 DE JANEIRO DE 2010, O PRESIDENTE DE MOCAMBIQUE - ARMANDO GUEGUZA




PARABENS ARMANDO EMILIO GUEBUZA

Discurso de Investidura de Armando Emilio Guebuza - 14/01/2010





Descentralização:
Promovendo a cidadania, a boa governação e a luta contra a pobreza



1. Introdução

É com muita emoção que nos dirigimos a todos vós, caros compatriotas, no País e no exterior, e aos nossos dignatários estrangeiros, por ocasião deste acto solene da nossa investidura. Uma saudação especial vai para os Senhores Chefes de Estado e de Governo que decidiram priorizar a sua participação nesta cerimónia, numa inequívoca expressão de amizade e estima pelo Povo Moçambicano e em sinal das excelentes relações entre o nosso Moçambique e os seus países. A vossa presença, Senhores Chefes de Estado e de Governo, que muito nos honra, é digna do nosso maior apreço. Muito obrigado por terem aceite o nosso convite.
Com este acto solene de investidura, acabamos de assumir o compromisso de honra de voltar a liderar os destinos do heróico Povo Moçambicano nos próximos cinco anos. Queremos usar esta oportunidade para, uma vez mais, saudar o nosso maravilhoso Povo pelo elevado nível de civismo, de maturidade política e de reiterado compromisso com a democracia multipartidária e o Estado de Direito Democrático que demonstrou ao longo da campanha eleitoral e no dia da votação.
Orgulhamo-nos de pertencer a um Povo com estas qualidades especiais, um Povo com aguçada sabedoria e profunda visão. Este é um Povo que nos inspira na nossa acção política, estrutura e corporiza a nossa visão de um Moçambique próspero, sempre unido, em paz e com crescente prestígio no concerto das nações.


2. A mensagem para a campanha eleitoral

Levamos ao eleitorado a mensagem da nossa disponibilidade de continuarmos a liderar o maravilhoso Povo Moçambicano na luta que trava contra a pobreza. Ao fazermos da luta contra a pobreza nosso estandarte eleitoral, fomos para além da simples e óbvia constatação de que a pobreza é um problema, um mal que flagela os moçambicanos, homens e mulheres, no campo e na cidade, do Rovuma ao Maputo e do Índico ao Zumbo.
Na interacção com o nosso Povo diagnosticámos as causas deste confrangedor e degradante fenómeno e enfatizámos que tínhamos apenas duas escolhas: ou resignarmo-nos, assumindo que a pobreza é um mal invencível, ou armarmo-nos da nossa auto-estima e lutar para o fazer recuar até passar à História. Articulamos, acima de tudo, certezas de que um Povo com um palmarés de vitórias como o nosso, estava em condições de continuar a usar criativamente o seu génio e as suas mãos dextras para vencer este mal.
Não foram apenas os apoiantes do partido vencedor que acreditaram nesta nossa mensagem, pois os resultados eleitorais demonstram que no nosso Moçambique a vontade de lutar contra a pobreza ultrapassa as cores político-partidárias. Assim, e com este capital de confiança e de legitimidade, queremos exortar a Nação Moçambicana que assuma que é chegado o momento de secundarizarmos as diferenças políticas que caracterizaram a competição pelo voto e dedicarmo-nos à luta contra a pobreza, com todas as nossas energias, a epopeia de um Povo que quer e sabe que pode e que está a vencer este flagelo.
Reafirmamos que, nós próprios, seremos o Presidente de todos os moçambicanos e o nosso governo, cuja composição anunciaremos em breve, vai respeitar e fazer respeitar o Estado de Direito Democrático e de Justiça Social, baseado no pluralismo político e de expressão, no respeito e garantia dos direitos e liberdades fundamentais de todos os cidadãos, independentemente de qualquer circunstância que os diferencie, assegurando igualdade de oportunidades.


3. Balanço do Quinquénio

O quinquénio que termina com esta cerimónia de investidura foi expressivo em realizações. A auto-estima do moçambicano, o seu orgulho pela sua história, cultura e feitos cristalizou-se. Tecendo-se nas malhas destas virtudes, o moçambicano aumentou a sua auto-confiança e gerou mais energias que despoletaram as suas natas, mas adormecidas capacidades de realização.
A Unidade Nacional consolidou-se ao longo deste quinquénio e mais compatriotas nossos sentiram-se encorajados a inserir-se política, social e economicamente em qualquer espaço do nosso solo pátrio. Com a Unidade Nacional, cresceu o sentido de Pátria, o amor pelos nossos símbolos e valores da moçambicanidade.
À extensão e largura do nosso belo Moçambique erguem-se outras realizações, marcos deste quinquénio. Temos mais locais onde antes sobressaíam escolas de construção precária e hoje funcionam escolas em alvenaria; Temos mais locais onde antes funcionavam instalações de saúde degradadas e hoje reluzem unidades sanitárias reabilitadas e com mais pessoal e logística; Temos mais locais onde antes a água potável era uma miragem e hoje jorra nos fontenários e nas torneiras, todo o dia, todos os dias; Temos mais locais onde o acesso ao computador era dependente da ligação nocturna do gerador e hoje os funcionários já não precisam de fazer horas extras para aceder a estas e a outras tecnologias de informação e comunicação pois a energia está disponível nas 24 horas do dia; Temos mais locais que eram descampados, povoados de ruínas ou de construções precárias e onde hoje se erguem residências, escritórios e outras infra-estruturas sociais e económicas que emprestam a sua imponência e beleza ao nosso já belo Moçambique; Temos mais locais onde pouco havia para fazer e hoje geram-se muitos postos de emprego, em cascata, graças ao investimento público e privado e à descentralização de recursos; Temos mais locais para onde viajar deixou de ser um martírio, um risco ou uma incerteza do tempo de chegada porque a reabilitação de estradas, pontes e ferrovias permite uma circulação em segurança e comodidade e com o viajante comunicável através da telefonia móvel.
Os 7 milhões operaram mudanças de vulto nos distritos. Em algumas zonas onde havia fome, hoje, o nosso sempre laborioso Povo clama por mercados para comercializar os seus excedentes. Clama por instituições financeiras para depositar as suas poupanças ou para buscar recursos financeiros para ampliar os seus negócios. Nalgumas zonas, a bicicleta e a motorizada já não são novidade. Nem o é a oficina onde estes meios de transporte são reparados. A novidade passou a ser a loja de venda dos seus acessórios.
Moçambique marchou, a passo acelerado. A pobreza, essa, recuou, consideravelmente.


4. Traduzindo o Compromissos eleitorais em programas

Queremos reafirmar que vamos cumprir com as nossas promessas eleitorais. Reiteramos este compromisso, galvanizados pela sublime certeza de que, atrás de nós, temos os milhões de braços de moçambicanos e de amigos de Moçambique, todos puxando numa mesma direcção, formando uma única e imparável força, capaz de lograr feitos à medida da grandeza desta Pátria de Heróis. É também esta convicção que esperamos da parte daqueles que vão ter a oportunidade de integrar a nossa equipe restrita de trabalho, o Governo da República de Moçambique. Queremos que cada um deles, no seu quotidiano, se sinta desafiado a honrar a confiança que nele depositarmos, fazendo da implementação do nosso manifesto eleitoral sua prioridade primeira e da humildade e bem servir Moçambique e o seu Povo, sua prática do quotidiano.
Discorrendo sobre os nossos compromissos, gostaríamos de reiterar que vamos continuar a consolidar a Unidade Nacional entre os moçambicanos, do Rovuma ao Maputo e do Índico ao Zumbo. Para nós, a Unidade Nacional é o sangue que corre em todas as artérias da nossa sociedade, levando o oxigénio da esperança e da nossa insofismável vontade de vencer obstáculos. A Unidade Nacional é, sobretudo, o sangue que transporta as imunidades necessárias para que, como um Povo, como uma Nação, não desfaleçamos perante esses obstáculos.
Já o dissemos e voltamos a reafirmá-lo aqui. A única alternativa à Paz é a própria Paz. Com a paz, e aqui destacamos, e aqui destacamos o papel dos partidos políticos, da comunicação social, das confissões religiosas e de outras organizações da sociedade, civil, com a paz, dizíamos nos abraçamos e sentimos a nossa irmandade a penetrar nas profundezas do âmago da nossa moçambicanidade, do nosso sistema de valores. Com a paz galvanizamo-nos para desenvolver a nossa Pátria Amada.
A Unidade Nacional e a Paz são fundamentos para a consolidação da democracia multipartidária em Moçambique. Neste contexto, convidamos a todos os partidos e coligações de partidos do nosso firmamento político e as suas lideranças e membros, as mulheres e os jovens, todos os moçambicanos, a participarem neste processo de consolidação da democracia multipartidária, um processo que também liberta diversas iniciativas criadoras para o sucesso dos nossos programas de desenvolvimento. Convidamos igualmente as organizações da sociedade civil, incluindo a comunicação social, a continuarem a dar o seu contributo no aprofundamento da nossa jovem e vibrante democracia multipartiadária.
Olhando para o nosso segundo compromisso, queremos deixar expresso que a luta contra a pobreza e pela cultura do trabalho vai assumir-se como um aspecto transversal, colocando-se no epicentro da nossa acção governativa. Em primeiro lugar, à nossa governação competirá a nobre missão de promover a diversificação das condições que permitam que o moçambicano aplique o seu saber para transformar os nossos abundantes recursos e oportunidades, que vamos continuar a criar, em alavancas para a melhoria das suas condições pessoais de vida. Queremos que cada um de nós celebre as pequenas vitórias que vai conquistando, no quotidiano, que lhe permitem identificar como o seu dia de hoje é melhor que o de ontem: Seja porque teve melhores notas; Seja porque concluiu uma pesquisa académica; Seja porque melhorou o aproveitamento dos seus alunos ou estudantes; Seja porque atendeu mais cidadãos na sua repartição ou unidade sanitária; Seja porque aumentou a sua produção agrária; Seja porque conseguiu melhorar as condições de higiene da sua banca; Seja porque adoptou novas tecnologias; Seja porque melhorou a sua própria habitação; Seja, enfim, porque identificou e explorou novas oportunidades.
Ainda neste contexto, vamos intensificar as nossas acções de luta contra a pobreza urbana, promovendo, como no campo, parcerias com o sector privado, as confissões religiosas e outras organizações da sociedade civil. Procuraremos, assim, encorajar os nossos compatriotas a organizarem-se em associações ou empresas, a enveredarem pela formação, de variada duração e especialidade, e a acreditarem que a melhoria das suas vidas, higiene e segurança nos seus locais de trabalho e de residência está ao seu alcance e depende, em primeiro lugar, de si próprios. Que basta que apostem na sua auto-estima e na auto-superação. A este respeito, agradecemos as valiosas contribuições que temos recebido dos nossos internautas sobre este e outros temas na nossa página na internet (www.armandoguebuza.blogspot.com).
Em segundo lugar, queremos que o moçambicano desperte, uma vez mais, para as múltiplas oportunidades de lutar contra a pobreza que os projectos e programas sociais e económicos que estamos a desenvolver lhe abrem. Referimo-nos às oportunidades que advêm dos investimentos públicos e privados que resultam e decorrem da electrificação rural, abastecimento de água, telecomunicações, expansão da rede escolar e do ensino superior, tecnologias de informação e comunicação, estradas, pontes e outras obras públicas. A Revolução Verde cria outra série de oportunidades na cadeia de valor da produção agrária, agro-processamento e comercialização.
O ano de 2010 é um ano capicua da Geração do 8 de Março. Ao longo destes 33 anos, esta geração, com o apoio e liderança da Geração do 25 de Setembro escreveu importantes páginas da nossa História: Assegurou a continuidade da actividade social e económica no alvor da nossa Independência Nacional; garantiu a formação de quadros e a defesa da soberania nacional; e contribuiu para o resgate da Paz.
Ainda neste quadro de luta contra a pobreza, vamos continuar a prestar atenção à resolução dos problemas dos desmobilizados de guerra. Temos certeza de que com o seu envolvimento e cooperação saberemos ultrapassar esses problemas.
Hoje emerge a Geração da Viragem. A geração cuja missão histórica é de lutar e vencer a pobreza. Para o sucesso nesta sua missão, ela conta com o conhecimento, a sagacidade e a visão da Geração do 25 de Setembro e da Geração do 8 de Março. Como a experiência no meio familiar e na sociedade nos ensina, nenhuma geração pode ter êxitos na sua missão fazendo do combate e vilipêndio das gerações anteriores sua agenda principal. Tudo o que a Geração do 25 de Setembro e a Geração do 8 de Março foram fazendo era e será sempre para a juventude e para as gerações vindouras. Referimo-nos, por exemplo, à educação, à saúde, aos transportes, à habitação e mesmo ao emprego no sector público e privado onde, em observância de uma série de critérios, são os jovens que dominam os ingressos. À Geração da Viragem, que, como a mulher, estará no epicento da nossa acção governativa, cabe dar expressão e substância ao nosso desiderato de ver o programa Made in Mozambique a assumir um carácter transversal na nossa governação e na nossa sociedade.
No contexto da implementação do nosso quarto compromisso, boa governação e cultura de prestação de contas, vamos consolidar e ampliar a experiência da Presidência Aberta e Inclusiva. Vamos ainda continuar a promover uma justiça célere e cada vez mais próxima do cidadão e assegurar que mais actores da nossa sociedade, incluindo as organizações sócio profissionais, no campo e na cidade, sintam que são desafiados a darem o seu melhor na construção desta Pérola do Índico..
Na implementação deste compromisso também colocaremos acento tónico no processo de descentralização. Para nós descentralizar é confiar e capacitar; confiar e capacitar é responsabilizar; responsabilizar é incutir a cultura de prestação de contas e a transparência na gestão da coisa pública. Ao mesmo tempo, descentralizar é inculcar o sentido de cidadania, de pertença e de inclusão; é promover a boa governação e o envolvimento de mais moçambicanos na construção deste nosso belo Moçambique, o seu Moçambique, o Moçambique de todos e de cada um de nós.
Em cumprimento do nosso quinto compromisso, vamos continuar a desenvolver acções para o reforço da nossa soberania. O papel que cabe às Forças de Defesa e Segurança de garantes da independência nacional, da preservação da soberania, da integridade territorial e da manutenção da lei e ordem continuará a ser promovido e valorizado. Prosseguiremos com a abordagem que faz do serviço militar uma das forjas da Unidade Nacional e da consciência patriótica dos jovens. Ele será complementado pelo serviço cívico que tem o condão de reforçar o espírito de voluntariado da nossa juventude e do seu amor pelo nosso maravilhoso Povo.
Continuaremos, igualmente, a tomar parte em missões de apoio à paz e de interesse público. Prosseguiremos, no mesmo quadro, com a nossa participação em mecanismos colectivos de segurança, a nível regional e internacional, como uma forma de reiterar o nosso empenho com a Paz e segurança mundiais. O nosso quinto compromisso prende-se com a prossecução de acções tendentes ao reforço da cooperação internacional. Neste contexto, continuaremos actores activos na SADC e na União Africana, lutando pelo triunfo dos ideais da integração da África Austral rumo à integração continental.
Continuaremos empenhados no reforço e contínua afirmação da CPLP no contexto da diplomacia internacional.
Aos nossos parceiros bilaterais, à família das Nações Unidas e às diversas Organizações Internacionais de que somos membros, entre eles, a Commonwealth, a ACP, o Movimento dos Não-Alinhados, a Organização Internacional da Francofonia e a Conferência Islâmica bem como aos nossos outros parceiros como a União Europeia as instituições financeiras, tais como o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional, Banco Africano de Desensolvimento, o Banco Europeu de Desenvolvimento e o Banco Árabe para o Desenvolvimento Económico em África , reiteramos o nosso compromisso de continuarmos a trabalhar convosco e a valorizar o vosso empenho e apoio ao nosso desenvolvimento. Nesta parceria registámos sucessos no passado. Nesta parceria vamos registar sucessos no futuro.
5. Os desafios

Temos plena consciência dos desafios que despontam no horizonte. O caminho é longo e tortuoso. Os obstáculos ao nosso desenvolvimento, entre eles o burocratismo, o espírito de deixa-andar, a corrupção e o crime bem como as diferentes pandemias, entre elas o HIV/SIDA e a Malária, continuarão a merecer a nossa melhor atenção, com particular incidência através da continuação da formação de quadros, das reformas no sector público e do apoio à crescente melhoria do desempenho dos sectores da integrantes da administração da justiça. As mudanças climáticas e a crise económica e financeira são outros desafios que, como no quinquénio que hoje termina, devemos continuar a transformá-los em oportunidades de desenvolvimento. Por isso, vamos estimular a inovação, a proactividade, o empreendedorismo, a excelência, o rigor e a qualidade, assentes no espírito da auto-estima e da auto-superação. Vamos assegurar que o talento é acarinhado, premiado, exaltado e emulado. Nesta cruzada, vamos intensificar as acções tendentes a desencorajar a prática de mão-estendida, essa degradante atitude de querer depender de terceiros mesmo quando podemos, nós próprios, pensar, conceber e produzir e nesses terceiros buscar o complemento ou o enriquecimento das nossas acções.
6. Reiterando os agradecimentos

A todos os que deram a sua valiosa contribuição para o sucesso desta cerimónia vai a nossa expressão de reconhecimento e de gratidão. Muito obrigado Povo Moçambicano pela renovada e expressiva confiança.
Muito obrigado pela vossa atenção.

VAMOS TODOS AJUADAR O NOSSO PRESIDENTE A CONSTRUI UM MOCAMBIQUE MELHOR...
para masi detalhes visite : http://armandoguebuza.blogspot.com

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

CAN2010: MAMBAS ESTREIAM HOJE NO CAN2010 DIANTE DO BENIN


Mambas estreiam-se hoje no CAN diante do Benin

Mart Nooij, seleccionador nacional, deverá escalar para este embate o mesmo onze que defrontou a Tunísia no dia 14 de Novembro, no Estádio da Machava.

A selecção nacional de futebol “A”, os Mambas, defronta, hoje, a partir das 20h30 de Maputo, no Estádio de Ombaka, em Benguela, cidade costeira de Angola, a sua similar do Benin, em desafio da primeira jornada do grupo C da 27ª edição do Campeonato Africano das Nações.

Trata-se, de resto, de uma partida entre duas equipas que procuram a sua primeira vitória nesta competição.

Mais: dois conjuntos que fizeram uma excelente campanha nas eliminatórias combinadas para o CAN e Mundial de 2010, com os Mambas a ocuparem a terceira posição no grupo B com 7 pontos, enquanto o Benin ficou no segundo posto do grupo D com um total de 10 pontos, menos três que o Gana, formação que se qualificou para o Mundial.

Os Mambas, que na fase de apuramento puseram em sentido selecções cotadas como o Senegal, Costa do Marfim, Nigéria e Tunísia, querem fazer história nesta prova.

Para o efeito, Mart Nooij, seleccionador nacional, conta com um grupo de trabalho coeso e que se conhesse há já algum tempo.

Depois de uma fase de qualificação marcada por derrotas diante do Malawi, Zâmbia e Gabão, pela marca de 1-0, a selecção nacional vai, certamente, fazer de tudo para provar que estes desaires não passaram de um “acidente de percurso”.

Mas, convenhamos, a tarefa não se afigura nada fácil para os Mambas, para mais porque vão jogar com uma equipa que já provou não ser pera doce. Que digam, aliás, os zambianos que em 2004 viram-se arredados do CAN por força das excelentes prestação do Benin na fase de apuramento.

Neste encontro, Mart Nooij deverá escalar o mesmo onze que, no dia 14 de Novembro de 2009, venceu a Tunísia por 1-0 assegurando, desta forma, o apuramento para o CAN.

O seleccionador nacional procura um esquema ideal de jogo para atacar o primeiro adversário dos Mambas, totalmente desconhecido, pela equipa técnica nacional, buscando, por isso, informação possível através da visualização dos jogos realizados pela selecção adversária na fase de qualificação.

A principal estrela do Benin é o perigosíssimo avançado do Metz da França, Razak Omotoyossi, jogador que marcou oito golos em 11 jogos, nas eliminatórias combinadas para o CAN e Mundial de 2010.

Numa equipa onde Sessegnon (PSG) é a estrela maior, parecem faltar recursos, mas os 8 golos apontados por Omotoyossi na fase de qualificação deixam o jogador do Metz como um dos valores a ter em conta. A capital do Benim, Porto-Novo, é a premissa ideal para sonhar.

A parca experiência e tradição da equipa em grandes competições (esteve apenas em duas fases finais e não ultrapassou a primeira ronda) são os factores que mais jogam contra e da comparação com as duas congéneres favoritas, que já ostentam um palmarés de grande nível, também não se tiram bons prognósticos. É aqui que entra a experiência europeia do francês Michel Dussuyer para levar a bom porto uma nação futebolística em ascenção. Entretanto, alguns jogadores da selecção nacional já reclamaram a dureza.

FONTES: JORNAL O PAIS -TERÇA, 12 JANEIRO 2010

Assembleia da República de Mocambique: é investida hoje na sua VII Legislatura


Assembleia da República: VII Legislatura é investida hoje

OS 250 deputados da Assembleia da República eleitos para a VII Legislatura no sufrágio de 28 de Outubro último são investidos esta manhã nas suas novas funções, um acto que será presidido pelo Chefe de Estado, Armando Guebuza, ao qual se seguirá a confirmação de Verónica Macamo, deputada eleita pelo partido Frelimo, para ocupar o cargo de Presidenta da Assembleia da República, em substituição de Eduardo Mulémbwé, que liderou o Parlamento nos últimos 15 anos.

De acordo com o Secretário-geral da Assembleia da República, Baptista Ismael Machaieie, das duas bancadas parlamentares que têm o direito de apresentar candidaturas à Presidência da AR, apenas a da Frelimo fê-lo dentro dos prazos previstos na Lei.

“A Assembleia da República tem em seu poder uma única candidatura para o cargo de Presidente da Assembleia da República. Por motivos óbvios, não poderei avançar com o nome do candidato, pois este será anunciado amanhã (hoje) pelo Chefe de Estado”, explicou o Secretário-geral do Parlamento.

Baptista Machaieie referiu ainda que a Renamo abdicou do direito de apresentar candidatura, uma vez que o seu líder apelou aos eleitos para não participarem na cerimónia de investidura, enquanto que o MDM não possui, nos termos da lei, número suficiente de deputados para o fazer.

Dados em nosso poder indicam que na candidatura apresentada pela bancada da Frelimo consta o nome da actual vice-presidente da AR, Verónica Macamo. Licenciada em Direito pela Universidade Eduardo Mondlane, Macamo desempenhou nos últimos dez anos o cargo de vice-presidente do órgão legislativo.

O “Notícias” sabe ainda que a Frelimo no Parlamento irá propor Mateus Katupha para primeiro vice-presidente da AR que, ao que tudo indica, terá o também deputado Viana Magalhães como segundo vice-presidente, este último proposto pela Renamo.

Enquanto isso, Baptista Machaieie afirmou que está tudo a postos para a realização, esta manhã, da investidura dos 250 deputados que vão compor a VII Legislatura da Assembleia da República.

Segundo disse, os 191 deputados eleitos pela bancada da Frelimo e os oito escolhidos nas listas do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) já se encontram em Maputo estando. “Ainda hoje (ontem) esperamos a chegada do resto dos deputados da Renamo, uma vez que parte significativa destes também já se encontram na capital do país”, afirmou Machaieie.

A cerimónia de investidura dos deputados do órgão legislativo terá início às 9.00 horas e será orientada pelo Presidente da República, Armando Guebuza, à luz do número 2 do artigo 190 da Constituição da República.

Segundo o programa da investidura divulgado pelo secretariado do Parlamento, antes do Chefe de Estado dirigir a cerimónia, o Presidente do Conselho Constitucional, Luís Mondlane, fará a leitura de alguns extractos da acta que valida e proclama os resultados das eleições de 28 de Outubro último.

Finda esta apresentação, seguir-se-á a leitura do teor do juramento de fidelidade à Constituição e à pátria pelo mais velho deputado eleito, Manuel Pereira, da Renamo. De seguida, os deputados vão todos assinar o termo de posse.

O segundo e terceiro momento do acto da cerimónia serão dedicados à eleição e à investidura do Presidente da Assembleia da República.

Em termos financeiros, projecta-se que esta cerimónia, que contará com uma cobertura de 120 jornalistas nacionais e estrangeiros, custe aos cofres do Estado pouco mais de 15 milhões de Meticais.

O montante, segundo o Secretário-geral da AR, foi gasto no pagamento de passagens aéreas dos deputados provenientes das diferentes províncias do país, pagamento de ajudas de custo e senhas de presença. Para esta rubrica, a AR teve de despender cerca de 10,4 milhões de Meticais, enquanto que para o transporte aéreo o dinheiro gasto ronda os 3.4 milhões.

De referir que para um melhor desempenho do órgão, a chamada “casa do povo” beneficiou de uma remodelação, que consiste na instalação de um novo sistema de som e de votação electrónica, que custou cerca de 78 milhões de meticais.

Nas eleições legislativas de 28 de Outubro último a Frelimo elegeu 191 deputados, contra 51 da Renamo e oito do MDM. Este último partido elege deputados pela primeira vez.


Veronica Macamo e nova Presidente da Assembleia da Republica, tornando se assim a primeira mulher na historia da Democracia mocambicana a ocupar tal cargo.

domingo, 10 de janeiro de 2010

CAN2010 A SE REALIZAR EM ANGOLA: CALENDARIO DE TODOS JOGOS




CAN Angola em 2010

Calendário de jogos


Ver Grupos:

A B C D


Calendário - Fase de Grupos :

Grupo Data Hora Cidade
A 10 Janeiro 20h00
Luanda Angola 4-4 Mali
A 11 Janeiro 14.45h Luanda Malawi 3-0 Argélia
B 11 Janeiro 17h00 Cabinda Costa Marfim 0-0 Burkina Faso
B 11 Janeiro Cabinda Gana - Togo*
C 12 Janeiro 17h00 Benguela Egipto - Nigéria
C 12 Janeiro 19.30h Benguela Moçambique - Benin
D 13 Janeiro 17h00 Lubango Camarões - Gabão
D 13 Janeiro 19.30h Lubango Zâmbia - Tunísia
A 14 Janeiro 17h00 Luanda Mali - Argélia
A 14 Janeiro 18.30h Luanda Angola - Malawi
B 15 Janeiro Cabinda Burkina Faso - Togo*
B 15 Janeiro 19.30h Cabinda Costa Marfim - Gana
C 16 Janeiro 17h00 Benguela Nigéria - Benin
C 16 Janeiro 19.30h Benguela Egipto - Moçambique
D 17 Janeiro 17h00 Lubango Gabão - Tunísia
D 17 Janeiro 19.30h Lubango Camarões - Zâmbia
A 18 Janeiro 17h00 Luanda Angola - Argélia
A 18 Janeiro 17h00 Cabinda Mali - Malawi
B 19 Janeiro 17h00 Luanda Burkina Faso - Gana
B 19 Janeiro Cabinda Costa Marfim - Togo*
C 20 Janeiro 17h00 Benguela Egipto - Benin
C 20 Janeiro 17h00 Lubango Nigéria - Moçambique
D 21 Janeiro 17h00 Benguela Gabão - Zâmbia
D 21 Janeiro 17h00 Lubango Camarões - Tunísia *Jogo não realizado devido à saída do Togo.
a CAF atribui victoria a todas equipais que iam jogar com togo, devido a sua retirada da corrida.
FONTE: SAPO.MZ