sexta-feira, 8 de abril de 2011

NUM CONDENAVEL ABUSO DE PODER, Força de Intervenção Rápida agride trabalhadores de empresa de segurança G4s




Agentes da Força de Intervenção Rápida(FIR) de Moçambique atacaram selvagemente esta quarta-feira cerca de uma centena de trabalhadores da empresa de segurança G4S que protestavam pelos descontos que a empresa alegadamente tem feito ilegalmente nos seus salários e subsídios de férias.

Os trabalhadoresda empresa de segurança decidiram fazer a manifestação pacífica, defronte das instalações da empresa pois o seu patrona não cumpriu mais uma vez a promessa de pagar os valores reclamados até a última terça-feira, conforme acordado pela G4S e os trabalhadores na presença de um Inspector do Ministério de Trabalho e representantes do Ministério do Interior.

Depois de uma primeira intervenção de agentes da Polícia que tentaram obrigar os trabalhadores a não prosseguirem com a manifestação os ânimos exaltaram-se tendo os trabalhadores forçado a entrada no departamento de recursos humanos da G4S, que resultaram em alguns vidros quebrados, arame farpado arrancado e alguns pneus incendiados.

Nessa altura foi chamada ao local a FIR que com violência e brutalidade atacou os trabalhadores manifestantes com cacetetes e disparando bombas de gás lacrimogénio. Apesar de contida a manifestação dos trabalhadores alguns agentes da FIR atacaram vários dos manifestantes indefesos e perseguiram outros que procuraram refúgio em habitações na cercanias das instalações da G4S.

Alguns jornalistas presentes durante os confrontos foram intimidados pelos agentes da FIR que tentavam impedir a recolha de imagens dos acontecimentos violentos.

Entretanto a empresa de segurança G4S admitiu o seu não cumprimento do acordado com os trabalhadores acrescentando que complicações bancárias originaram o incumprimento. Recorde-se porém que o histórico de conflitos laborais envolvendo esta empresa de segurança e os seus trabalhadores é longo tendo inclusive em alguns impasses sido necessária a intervenção da Ministra do Trabalho, Maria Helena Taipo, que pressionou a empresa a honrar os compromissos assumidos com os seus trabalhadores.

Fonte: Jornal Averdade Online, 07/04/11

O Ministro do Interior, garantiu ontem que houve excesso no uaso da forca por parte da policia e os mesmo serao responsabilizados.
Na minha opiniao, diao ser punidos severa e exemplarmente, nao so o acto devia se tornar publico para servir de exemplo para os outros policias.
A Liga dos Direitos Humanos deviam seguir e monitorar esses caso porque aquilo foi um escandalo. Aqueles policias sao criminiosos, com proteccao do oficio.

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