segunda-feira, 6 de junho de 2011

PSD vence eleições em Portugal (05/06/11) e Pedro Passos Coelho é o novo Primeiro-Ministro Português




Pedro Passos Coelho é o novo Primeiro-Ministro de Portugal.

O PSD obteve uma vitória concludente, sobre o Partido Socialista.

Prometeu convidar o CDS/PP para uma futura coligação que lhe garanta um governo maioritário e comprometeu-se com os acordos assinados com a troica:

“Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para honrar aquilo que foi o compromisso estabelecido entre o Estado português, a UE e o FMI, para retirar Portugal da ajuda externa que foi necessária e voltar a conquistar a confiança dos mercados em Portugal, porque isso é indispensável à recuperação da própria confiança no país.”

Prometeu começar a trabalhar na constituição do governo, logo que o Presidente da República lhe formalizar o convite.

Num discurso sereno, pediu aos militantes do seu partido que não adoptassem comportamentos triunfalistas, porque o momento é muito difícil.

Ele própio disse que estava satisfeito, mas sem triunfalismos.

Disse que já falou com Paulo Portas, com vista a um futuro entendimento governativo.

O PSD conseguiu 105 lugares no Parlamento, enquanto o PS se ficou pelos 73. Perdeu 24 lugares.

Em terceiro lugar ficou o CDS/PP, com 24 deputados,. Consegiu mais três mandatos.

Logo a seguir a CDU, a coligação liderada pelos comunistas, com 16 mandatos. Conquistoun mais um

Finalmente, como quinta força parlamentar aparece o Bloco de Esqueda. Conseguiu apenas oito deputados. Perdeu metade dos seus 16 deputados.

Faltam atribuir quatro mandatos, respeitantes aos dois círculos da emigração
Fonte: EuroNews, 06/06/11

Elevado nivel de abstencao, mancham as eleicoes legislativas portuguesas


PSD e CDS garantem maioria absoluta no futuro parlamento

O PSD venceu ontem as eleições em Portugal, com 38,84%. O PS, com 28,12%,é o grande derrotado deste escrutínio. O CDS de Paulo Portas teve 11,65%; CDU de Jerónimo de Sousa 7,89%; e Bloco de Esquerda de Francisco Louçã 5,16%

Em eleições marcadas por 41,24% de abstenções, o Partido Social Democrático (PSD), de Pedro Passos Coelho, foi o maior vencedor, com 39%. E o maior derrotado destas eleições foi PS de José Sócrates, que conseguiu 28%. Depois dos resultados, para além de felicitar os vencedores, Sócrates renunciou ao cargo de secretário-geral e prometeu não se candidatar a nenhum cargo, para não condicionar as novas lideranças.

Portugal foi votar pela esperança. De uma forma menos elaborada, nas ruas de Lisboa, o discurso do cidadão comum, se não fosse de um total distanciamento em relação aos políticos e à política, traduzia um desejo de “castigo” ao Partido Socialista (PS), por “ter levado o FMI ao país”. Esta foi, também, a tónica dos discursos políticos.

Os partidos da esquerda – BE e PCP – que sempre fizeram questão de se distanciar das políticas do PS, acusando o partido de José Sócrates de “políticas da direita”, também não pouparam críticas ao Partido Social Democrático, por, segundo eles, se ter associado ao ex-primeiro-ministro para levar a “troika para Portugal.”

Se a esquerda portuguesa escolheu durante a campanha eleitoral os dois maiores partidos políticos portugueses como seus principais alvos, a direita, neste caso o PSD, apontou José Sócrates como “o único culpado pela situação em que o país se encontra”. Sócrates procurou, sempre, defender-se dessas acusações, devolvendo-as à a oposição por alegadamente ter precipitado a crise política, ao negar o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC 4).

Mesmo com esta acusação de José Sócrates, o PSD endureceu o tom e escolheu como slogan “A hora da mudança”. Na sexta-feira, no encerramento da campanha eleitoral, na Baixa de Chiado, em Lisboa, traçou um cenário negro para mostrar o quanto Portugal perdera a esperança e prometeu que, mesmo com dificuldades, o país voltaria, desde ontem, a um estágio de justiça.

“Muitos tiveram que sair do país para encontrar emprego”, disse Passos Coelho, garantindo que foram essas pessoas que se juntaram ao PSD. Para ele, o apoio ao seu partido deveu-se ao facto de ter sido uma campanha que “venceu o medo e semeou a esperança em Portugal”.

Fonte: Jornal O Pais, 06/06/11

Recordar que Portugal esta sem Governo desde o dia 23/03/2011, quando o Governo de socrates demitu-se como corolario do chumbo do seu PEC 4. Confira aqui no link:
http://jobefazenda.blogspot.com/2011/03/portugal-esta-sem-governo-primeiro.html

Nenhum comentário: